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Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (Professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL) e Roberto Brandão (Pesquisador Sênior e membro do Núcleo de Coordenação do GESEL-UFRJ) analisam as diferenças do novo governo ao anterior no que diz respeito ao setor elétrico. Segundo os autores, “a hipótese aqui formulada é que haverá uma diferença qualitativa mais positiva entre o velho e o novo governo nos diálogos com o Congresso, o que poderá resultar em um aprimoramento do modelo do SEB mais consistente. Para desenvolver esta hipótese, inicialmente será apresentado um breve resumo do padrão de diálogo observado durante o velho governo”. Por fim, concluiu-se que “o novo governo deve escolher lideranças no Congresso certamente compostas por parlamentares com maior e melhor experiência política, o que permitirá um diálogo mais qualificado e capacitado entre os dois Poderes para endereçar os desafios da modernização do SEB impostos pelo processo de transição energética em curso, irreversível no mundo e no Brasil”.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
Em artigo publicado pelo GESEL, Leonardo Gonçalves, Isadora Corrêa, Vinicius José da Costa, Carolina Tostes e Luiza Masseno Leal abordam os principais impactos do conflito Rússia-Ucrânia, que teve início em fevereiro deste ano, para a indústria de energias renováveis. Segundo os autores, “os desafios geopolíticos e macroeconômicos atualmente verificados aumentam as incertezas sobre os mercados de energias renováveis no curto prazo. Por esse motivo, diversos países estão estabelecendo estratégias que visam aprofundar o processo de transição energética, garantir a segurança de abastecimento e reduzir a dependência energética com relação à Rússia. Os custos elevados de investimento para as fontes eólica e solar fotovoltaica decorrentes da ruptura das cadeias de suprimentos globais dos materiais-chave, do aumento dos custos de frete e do aperto nas condições de financiamento, porém, deram surgimento a um novo cenário que irá requisitar estratégias inovadoras capazes de efetivar a difusão acelerada das energias renováveis”.
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nelson Hubner (foi Diretor Geral da Aneel de 2009-2013), Roberto Brandão (Pesquisador Sênior do GESEL), Lillian Monteath (Pesquisadora Plena do GESEL) e Vinicius Botelho (Pesquisador Associado do GESEL) abordam a crescente importância dos Recursos de Flexibilidade frente ao cenário de expansão das energias renováveis no contexto de transição energética. Segundo os autores, “a geração renovável, em geral, é caracterizada pela alta variabilidade e sazonalidade, que pode ser diária, mensal ou até anual. Assim, conforme cresce a inserção das fontes renováveis, aumentam os desafios para a operação do sistema elétrico relacionados à segurança e à confiabilidade de suprimento, que precisam ser garantidas mesmo em momentos sem vento ou sol”. Sob essa perspectiva, concluiu-se que “a evolução do parque gerador brasileiro, com o significativo aumento da geração variável eólica e solar, tornará a carga líquida (carga menos geração variável ou inflexível) cada vez mais volátil. Assim, haverá oportunidade para a inserção de novos recursos de flexibilidade no sistema, sejam eles do lado da geração, do consumo ou do armazenamento”.
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado pelo Portal de Hidrogênio Verde da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK), Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL), Sayonara Andrade Eliziário (Pesquisadora associada do GESEL) e Jéssica Luisa Alves do Nascimento (Pesquisadora do GESEL) tratam das diversas aplicações do Hidrogênio Verde no Brasil em meio ao contexto mundial. Segundo as autoras e o autor, “nota-se que muitos esforços estão sendo realizados, no Brasil e no mundo, para inserir o H2V em novos mercados e substituir o mercado de hidrogênio cinza, altamente emissor. Deste modo, novas oportunidades são vislumbradas e (…) [o] Brasil, por sua vez, apresenta vantagens competitivas”.
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Lorrane Câmara (Pesquisadora Plena do GESEL), Maurício Moszkowicz (Pesquisador Sênior do GESEL), Nelson Hubner (Pesquisador Sênior do GESEL) e Lillian Monteath (Pesquisadora Plena do GESEL) abordam a resiliência do setor elétrico brasileiro e o desafio da renovação dos ativos de transmissão. Segundo os autores, “a nível global, o final da vida útil regulatória de ativos de transmissão é apontado como uma das maiores preocupações das empresas do setor elétrico. Pesquisa recente (2021) da Black & Veatch realizada nos EUA, com 500 profissionais do setor elétrico, identificou que o envelhecimento dos ativos seria a terceira maior preocupação, atrás apenas da integração de energias renováveis e da segurança cibernética”. Por fim, concluiu-se que “a título de conclusão, o envelhecimento dos ativos de transmissão é um dos desafios atualmente enfrentados pelo Setor Elétrico Brasileiro e mundial, com, inclusive, a tendência de se acentuar nos próximos anos. Portanto, é crucial que os estudos, metodologias, normas e padrões e a própria regulação evoluam, mitigando cenários de desequilíbrio, nos quais a substituição massiva de equipamentos geraria aumentos abruptos das tarifas ou impactos negativos decorrentes da operação de ativos depreciados seriam verificados sobre o sistema.”
(Publicado pela Agência CanalEnergia)
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (Professor da UFRJ e coordenador do GESEL) e Francesco Tommaso (CEO da consultoria Executamos) abordam as transformações que estão ocorrendo no setor elétrico e como impactará no futuro das distribuidoras de energia elétrica. Segundo os autores, “o setor elétrico está no início de um profundo e dinâmico processo de transformação, que se manterá ao longo das próximas décadas, derivado do contexto mundial da transição energética, pautada nos três D´s: descarbonização, descentralização e digitalização.” Por fim, concluiu-se que “no Brasil, essa complexa temática já vem sendo discutida e ganhará mais espaço a partir de 2023. Neste sentido, seguindo a tradição do setor elétrico brasileiro, é fundamental criar espaços de diálogo entre os diversos agentes do setor sob a coordenação das instituições do marco institucional, notadamente Ministério de Minas e Energia (MME), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE), envolvendo a academia, via projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Elementos favoráveis a este necessário diálogo construtivo são a qualidade e diversidade dos agentes econômicos, a governança do setor e a capacidade do capital humano que setor detém em todo o seu ecossistema.”
(Publicado pelo Broadcast Energia)
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nelson Siffert (Pesquisador associado do GESEL), Ana Carolina Chaves (Pesquisadora Plena do GESEL) e Adely Branquinho (Pesquisadora associada do GESEL abordam as oportunidades no mercado do hidrogênio verde, com destaque ao fundo de investimento H2 Global, iniciativa da União Europeira e do German Ministry for Economic Affairs and Climate Action (BMWK). O presente artigo apresenta de maneira direta o funcionamento da iniciativa. Por fim, concluiu-se com o seguinte questionamento, “dadas as condições já estabelecidas e os aprimoramentos que ainda serão incorporados no leilão, surge a seguinte questão: terá o Brasil algum competidor no anunciado certame de 2023? […] O que se sabe, certamente, é que a competição no leilão será acirrada e global”.
(Publicado pelo Valor Econômico)
Em artigo publicado pelo Valor econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL) e Marcel Biato (foi Representante Permanente do Brasil junto à AIEA – Agência Internacional de Energia Atômica em Viena), abordam os entraves que a Guerra Rússia-Ucrânia tem gerado no mercado energético mundial, o papel protagonista que a transição energética tem tido globalmente e como a retomada da energia nuclear no mercado energético contribuiria para o cumprimento das metas climáticas e garantiria a segurança energética dos países. Os autores concluem que “no processo de transição energética, busca-se descarbonizar a geração de energia elétrica, através, principalmente, das fontes intermitentes eólica e solar. A energia nuclear, porém, ressurge como uma alternativa, uma vez que atende aos três principais objetivos da política energética: flexibilidade, sustentabilidade e segurança de suprimento. Neste contexto, os SMRs são uma tecnologia disruptiva que abre caminho para novos investimentos na indústria nacional, tão necessitada carente de crescimento, emprego e renda.”
(Publicado pelo Valor Econômico)
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e Coordenador do Gesel-UFRJ), Luiza Masseno Leal, Leonardo de Oliveira Gonçalves e Vinicius José da Costa (pesquisadores do Gesel-UFRJ) abordam a difusão da mobilidade elétrica e a cadeia produtiva das baterias, componentes importantes dentro do mercado de veículos elétricos. Os autores concluem que “em síntese, as baterias de íons de lítio, utilizadas pela maioria dos VEs, apresentam a necessidade de metais e minerais considerados de fornecimento crítico. Estes materiais caracterizam-se por possuírem reservas geograficamente concentradas, com oferta limitada e por uma nítida tendência à elevada volatilidade dos preços a longo prazo. Os atuais aumentos sem precedentes dos preços dos metais das baterias foram causados por uma combinação de demanda crescente e redução da oferta, o que deve persistir, em especial por conta do novo cenário geopolítico mundial. Evidenciam-se riscos para toda a cadeia produtiva da indústria de mobilidade elétrica, notadamente em relação aos impactos sobre os preços dos VEs, o que dificulta o alcance da paridade de preços com os veículos à combustão. Esta paridade é fundamental para determinar a velocidade da difusão dos VEs e, consequentemente, para reduzir o aquecimento global”.
(Publicado pelo Broadcast Energia)
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (Professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL‐UFRJ), Paulo Mauricio Senra (Pesquisador Sênior do GESEL) e Luiza Masseno (Pesquisadora Plena do GESEL) examinam características e requisitos para o desenvolvimento de modelos de negócio que sejam inclusivos e possibilitem benefícios no âmbito do mercado de energia elétrica liberalizado, em especial provenientes dos redes inteligentes e dos recursos energéticos distribuídos (REDs).
(Publicado pelo Broadcast Energia)